quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Comer oque ???@


Essa semana li um artigo que achei muito chocante, pois mostra e realidade, para um mundo de cegos, no artigo que fala do impacto causado pelo homem para extrair alimentos para uma população que não para de crescer, e voltei a pensar que temos que tomar atitudes mais contundentes que reciklar ou controlar o consumo, enquanto estivermos crescendo dessa maneira( índice populacional), como indica o texto, que em 2050 seremos 9 bilhões, hoje aproximadamente 6 bilhões, e não estamos dando conta de tanta gente comendo hoje, imagine em 2050 como vai ser, fora as cidades e suas incompetentes estruturas, devemos abrir os olhos para a balança natural, olharmos para a natureza e vermos que tem uma curva que controla as espécies, quando uma espécie tem uma super população a natureza trata de controlar com uma baixa oferta de alimentos, ou com algum tipo de problema congénito, e assim os mais fortes sobrevivem, e assim perpetuam a espécie, não que precisemos ser selvagem na seleção natural, mas controlando de tal maneira e evitarmos um caos eminente, então devemos seguir o exemplo da natureza e controlarmos nossa super população se não será sem muito resultado os esforços que fazemos hoje pra preservarmos os recursos naturais, pois serão insuficientes num futuro próximo, para maiores informações deixo o texto na integra para que vocês vejam com seus próprios olhos os números assustadores da caminhada humana.
"PARIS (AFP) - No topo absoluto da cadeia alimentar, os seres humanos se dão ao luxo de comer de tudo, mas a um preço elevado: a pesca maciça está levando as espécies marinhas à extinção, e a piscicultura polui a água, o solo e a atmosfera - o que precisa fazer com que mudemos de hábitos.
Alimentar a humanidade - nove bilhões de indivíduos até 2050, segundo as previsões da ONU - exigirá uma adaptação de nosso comportamento, sobretudo nos países mais ricos, que precisarão ajudar os países em desenvolvimento.
Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), publicado nesta quinta-feira, a produção mundial de carne deverá dobrar para atender à demanda mundial, chegando a 463 milhões de toneladas por ano.
Um chinês que consumia 13,7 kg de carne em 1980, por exemplo, hoje come em média 59,5 kg por ano. Nos países desenvolvidos, o consumo chega a 80 kg per capita.
"O problema é como impedir que isso aconteça. Quando a renda aumenta, o consumo de produtos lácteos e bovinos segue o mesmo caminho: não há exemplo em contrário no mundo", destacou Hervé Guyomard, diretor científico em Agricultura do Instituto Nacional de Pesquisa Agrônima da França (INRA), responsável pelo relatório Agrimonde sobre "os sistemas agrícolas e alimentares mundiais no horizonte de 2050".
Atualmente, a agricultura produz 4.600 quilocalorias por dia e por habitante, o suficiente para alimentar seis bilhões de indivíduos.
Deste total, no entanto, 800 se perdem no campo (pragas, insetos, armazenamento), 1.500 são dedicadas à alimentação dos animais - que só restituem em média 500 calorias na mesa - e 800 são desperdiçadas nos países desenvolvidos.
Por outro lado, o gado custa caro ao meio ambiente: 8% do consumo de água, 18% das emissões de gases causadores do efeito estufa (mais que os transportes) e 37% do metano (que colabora para o aquecimento do clima 21% mais que o CO2) emitido pelas atividades humanas.
E, mesmo que seja fonte essencial de proteínas, a carne bovina não é "rentável" do ponto de vista alimentar: "são necessárias três calorias vegetais para produzir uma caloria de carne de ave, sete para uma caloria de porco e nove para uma caloria bovina", explicou Guyomard.
Desta maneira, mais de um terço (37%) da produção mundial de cereais serve para alimentar o gado - 56% nos países ricos - segundo o World Ressources Institute.
Seria o caso, então, de reduzir o consumo de carne e substitui-lo pelo peixe?
Os oceanos não podem ser considerados uma despensa inesgotável, estimou Philippe Cury, diretor de pesquisas do Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento (IRD).
O número de pescados é duas a três vezes superior à capacidade de reconstituição das espécies.
No atual ritmo, a totalidade das espécies comerciais haverá desaparecido em 2050."
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