quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Energias Limpas


Como havia mostrado na ultima postagem uma fatia do problema, agora é hora de mostrar parte da solução.
"Alterar a matriz energética do setor automotivo é algo extremamente complexo. Depende de acões politicas, mudanças de mentalidade, influências contrária (da indústria petrolífera aos ambientalistas radicais) e de ações coordenadas de governos.
Na Europa, criou-se uma legislação que impõe a diminuição de emissões de CO2 por meio de impostos e metas estritas a serem cumpridas pela média de todos os modelos produzidos por cada fabricante . Para 2015 estabeleceu-se o limite de 130 g/Km de CO2: acima disso paga-se mais imposto; abaixo, menos. Em 2020 o limite será reduzido.
A industria europeia vem diminuindo o consumo e o nível emitido de CO2 desde 1995. Em 14 anos a queda foi de quase 20%. Paralelamente a esse esforço, que continuará, a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) defende ações coordenadas.
Dos governos pede incentivos fiscais, melhorias na infraestrutura viária, medidas para facilitar o fluxo de tráfego e mais apoio a combustíveis alternativos ou renováveis. Dos usuários de seus produtos, um modo de dirigir mais econômico e uso racional do automóvel. Dos fornecedores de combustíveis, o planejamento de uma rede de abastecimento capilar para hospedar a futura era do hidrogênio ou mesmo de eletricidade. Nada muito fácil de se alcançar.
Buscas- O maior desafio é eleger o melhor caminho. A conferência de Mudanças Climaticas, em Compenhague, em Dezembro passado, incluiu em seus debates este tema. A Europa já tem 17 países com taxação sobre veículos baseadas em emissões de CO2. a industria de veículos europeia explicitará sua posição em torno da harmonização da legislação, sugerindo uma taxação linear baseada em cada grama/Km emitido. Também faz questão de defender que a tecnologia utilizada seja neutra, sem direcionamento ou tentativas de escolher a "solução vencedora". Isso, certamente, provocou muita discussão acalorada na ACEA, talvez reações iradas em choques de interesses entre marcas premium e generalistas nos diferentes países.
Nos EUA ainda há questões em aberto. Provavelmente o país investira em uma matriz energética diversificada que incluiria petróleo, gás, biocombutíveis e eletricidade. Por enquanto, discutem-se metas de redução de consumo de 40% até 2020 e forte estímulo fiscal para convencer os compradores a eleger alternativas caras, a exemplo de carros elétricos ou híbridos. A crise financeira torna-se grande empecilho por exaurir o caixa do governo americano.
Veículos elétricos representam mudança radical nos transportes. Os consumidores precisam acreditar na criação de infraestrutura de abastecimento. A tecnologia de baterias quanto a autonomia, tempo de recarga, peso, densidade enérgetica, potência e reciclagem não esta perto de soluções econômicas e técnicas viáveis. E também não se sabe quanto custará a geração de eletricidade para milhões de automóveis, mesmo a noite. Se de origem térmica(carvão, gás ou óleo), o balanço entre energia e poluição seria negativo. Restam usinas hidroelétricas e atômicas também com impactos ambientais (lembrando que na sua maioria, os países da Europa não contam com uma bacia hidrográfica muito volumosa para instalação de hidroelétricas).
Hidrogênio talvez seja a solução definitiva. Alimentaria as pilhas a bordo (fuel cells) para motores elétricos deixando como subproduto apenas vapor d'água e contornaria o problema das baterias. Entretanto, obter hidrogênio de fontes não fósseis implica usar grande quantidade de energia elétrica com as duvidas já citadas. Sem contar a caríssima estrutura de abastecimento.
Por isso tudo, concluiu-se que não existe a certeira bala de prata para enfrentar o problema energético do planeta. O carro elétrico pode ser alternativa em países de pequena extensão territorial e em algumas aplicações urbanas de nicho. Aumentar a eficiência do motor a combustão e utilizá-lo em conjunto com motor elétrico (solução híbrida) trariam certa racionalidade. O gás natural seria solução pontual por fatores como rede de distribuição cara e rarefeita, além do custo de adaptação aos automóveis"
Texto extraído do Jornal "Zona Sul" de 14 de Janeiro de 2010, este texto tem objetivo de mostrar que temos soluções provisórias, e que devemos estudar mais a fundo as possíveis soluções para que não venhamos a dar um tiro no próprio pé.
Pensei em diversas maneiras de minimizar o impacto no meio ambiente, como:
-Quando comprar um carro elétrico terá a opção de vir junto paineis fotovoltaicos ou turbinas geradoras de energia apartir dos ventos(gerador eolico).
-criar novos dispositivos nos veículos elétricos como freios regenerativos, e paineis fotovoltaicos, ou como algumas pesquisas apontam, pinturas que absorvem o enegia solar, para que com isso os veiculos se tornem mais autosuficientes, e consequentemente menos pesados e agressivos ao meio ambiente, pois como o texto descreve ainda não temos soluções eficazes para o descarte de baterias.
- criar centrais de geração de enegia eolica nas próprias redes de transmissão, onde as torres que suportam os cabos serviriam como bases para as turbinas geradoras, assim barateando muito os custos de implantação desse sistema.
-Criarmos um veículo híbrido com o Etanol e eletricidade que seria muito menos agressivo com as suas emissões ,e que ainda absorve parte das mesmas durante a etapa de cultivo das plantas que servem de matéria prima para o Etanol, e por ser um combustível renovável, não teriamos o problema que tem o petróleo.

Só mais uma coisa, não devemos pensar que se começarmos a andar de bicicleta os problemas do "Aquecimento Global" serão resolvidos, como disse no texto anterior, os transportes representam 20% das emissões, então devemos nos atentar que geramos resíduos em outras atividades como ao usar o microondas, ou a tomarmos um banho, temos que comprar um carro que polua menos mas também temos que nos concientizarmos de outras coisas que pesam bem mais na balança, mas isso é assunto pra uma outra postagem, mas se não quiser esperar pra saber como contribuir com a redução das emissões de carbono leiam alguns textos anteriores a este que tem muita dica legal, um abraço a todos
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