quinta-feira, 18 de junho de 2009

Dar Crédito


Uma coisa que eu não gosto dos jornais em geral, é que quando não é uma reportagem bombastica ou degradante eles não falam o nome das empresas, quando uma empresa faz um programa de capacitação ou de reciclagem, uma benfeitoria, os jornais escrevem "uma grande empresa do setor tal", eu acho que eles deveriam divulgar essas empresas, pois assim mostraria aos telespectadores quem é que trabalha pensando na sustentabilidade e no bem estar geral, como os jornais não fazem eu tomo uma atitude, li essa reportagem em um outro site e achei interessante pois nos da a possibilidade de conhecer algumas empresas com bons projetos no setor de reciclagem e descarte de materiais, pois temos poucas informações de como fazer o descarte correto de muitas coisas que usamos no dia a dia.
Faço questão de destacar os nomes das empresas envolvidas nessas ações.
Tal como Pão de Açucar, Trevo, Rayovac, Drogaria São Paulo, Banco Real, Motorola, Ecotop, Tramppo, Escola Politécnica, Michellin, Pirelli, Goodyear, Bridgstone Firestone.
Esse é um problema que envolve produtos como pilhas, baterias, lâmpadas, isopor e pneus. Para que eles não se tornem personagens de graves problemas ecológicos, empresas já começam a trabalhar no processamento ou reciclagem dos resíduos. Veja como é possível se livrar desses itens sem causar impacto ao meio ambiente.
Óleo nosso de cada dia É possível especular que as recentes preocupações com o uso consciente da água têm despertado a atenção para um tipo de produto que sempre foi jogado, literalmente, pelo ralo da pia: o óleo de cozinha. O acúmulo de gordura nos encanamentos costuma gerar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimento nas redes de coleta. Mais: o óleo vegetal polui os rios pela alta carga orgânica que, digerida por microorgânismos existentes nas águas, que se proliferam criando uma demanda exagerada por oxigênio que normalmente é consumido por peixes e algas, além de impermeabilizar os leitos e margens de rios e mares.
Não há dúvidas a respeito da gravidade do problema. O desencontro de informações se dá em relação ao tamanho do impacto. De acordo com a Sabesp, 25 mil litros de água podem ser contaminados a partir de um litro de óleo. O departamento de sustentabilidade da rede de hipermercados Pão de Açúcar estima que, para o mesmo litro de óleo jogado no esgoto, a contaminação pode alcançar o apocalíptico número de um milhão de litros de água, tanto fas a fonte, o problema é muito grande indiferente do número usado.
No Brasil, a estimativa é de que, por ano, sejam produzidos 4 bilhões de litros de óleo vegetal, dos quais 50% é descartado, enquanto a outra metade é consumida. Do montante descartado, apenas 5% é reaproveitada de alguma forma (como sabão em pedra e detergentes). Os números ainda são tímidos porque os próprios programas de reciclagem ainda são irrisórios em relação ao tamanho do problema. Um deles é desenvolvido pela Trevo. A ONG coleta, em média, 250 toneladas de óleo vegetal por mês, junto a estabelecimentos comerciais como restaurantes, padarias e empresas.
Essa atuação já começa a atingir também os condomínios residenciais - cerca de 1,5 mil deles já são cobertos pela entidade. A Trevo disponibiliza ao prédio-parceiro um galão personalizado (com capacidade para até 50 litros), onde o óleo deve ser armazenado, cobrando uma taxa única e simbólica de R$ 22. "Esse galão se torna um bem permanente do prédio", explica o presidente da instituição, Roberto Costacoi.
Na Grande São Paulo, outra opção de reciclar o óleo é entregá-lo em garrafas pet nos "eco-pontos", canais de coleta localizados em estações como shoppings e supermercados. Esses locais foram criados para as pessoas que residem em casas: como o volume mínimo para um galão ser recolhido é de 30 litros, uma família levaria anos para acumular tanta gordura. A rede de supermercados Pão de Açúcar também recebe óleo de cozinha usado (a ser transformado em biodiesel), se entregue em garrafas pet transparentes e vedadas - mas é preciso consultar quais unidades têm postos de coleta.
Lixo eletrônico. Ciente dos impactos ambientais causados por pilhas e baterias no lixo comum, a legislação brasileira, por meio do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), disciplina desde 1999, o descarte destes materiais. A ideia é limitar o uso de substâncias contaminantes, de modo que os produtos em questão possam ser eliminados no lixo doméstico. Uma pilha pode levar séculos para se decompor, e seus elementos constitutivos não se degradam.
Estimativas da Abinee (Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica) apontam que 800 milhões de pilhas sejam produzidas a cada ano. Por isso, desde 2002, a Rayovac, uma das principais fabricantes do setor, aboliu o uso de mercúrio e cádmio, componentes de alto teor tóxico, em suas pilhas. O problema é que esse segmento também pena com a indústria pirata. E essas pilhas "alternativas", naturalmente, não têm preocupação alguma em excluir (ou, ao menos, minimizar) a quantidade de metais pesados em suas fórmulas. Segundo a Abinee, as pilhas piratas respondem por 40% do total do mercado.
Esses elementos podem se desprender na cadeia alimentar (por meio das águas usadas na irrigação de produtos agrícolas, por exemplo), gerando distúrbios digestivos, respiratórios, neurológicos, circulatórios e renais, potencializando também o desenvolvimento do câncer. Isso motivou as lojas da Drogaria São Paulo a disponibilizar, em 2004, coletores de pilhas e baterias. Em 2009, a campanha passou a contemplar todas as unidades da rede na Grande São Paulo e interior. Até hoje, já foram recolhidas 51 toneladas desse material.
Segundo Paulo Barreto, coordenador de Segurança do Trabalho da rede, "as pilhas são transportadas das unidades até a empresa que faz o reprocessamento". Nesse processo, as pilhas e baterias são desencapadas, e os metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, com filtragem para impedir a emissão de gases poluentes. Então, novos produtos são gerados, como sais e óxidos metálicos, que voltam à cadeia produtiva na forma de artefatos cerâmicos, vidros e outros. O Banco Real e a rede Pão de Açúcar também criaram programas de coleta de pilhas e baterias usadas.
Outra campanha a se destacar é a da Motorola que, a partir de 1998, implantou um programa experimental de coleta de baterias de telefones celulares, inicialmente apenas em Jaguariúna-SP, onde se localiza seu Campus Industrial e Tecnológico. Logo, o programa acabou estendido para os 120 postos do serviço autorizado da companhia, e a boa resposta por parte dos consumidores pode ser medida pelos números: 280 toneladas já tiveram destinação adequada. Desde agosto de 2007, o programa também coleta aparelhos celulares "aposentados", recarregadores, fones de ouvido, rádios e outros equipamentos fabricados pela empresa.
Boca limpa, ambiente nem tanto. Certos materiais são mais difíceis de serem cobertos por algum tipo de programa de reciclagem pela própria inexistência de estudos mais aprofundados sobre sua relação com o meio ambiente. É o caso do tubo de pasta de dente, cujo tempo de decomposição é desconhecido. Procurado pela Sustenta*!, o grupo Colgate-Palmolive, um dos líderes do setor, optou por não se manifestar a respeito de como seus consumidores devem descartar seus produtos que não seja misturando-os no lixo comum.
Mas há, ao menos, uma iniciativa interessante nessa área: o trabalho da empresa Ecotop, que desenvolve telhas e outros objetos para a indústria de construção, a partir de aparas de tubos de creme dental. São telhas mais leves em comparação com seu par de fibrocimento, e possibilita uma redução de até 30% do calor ambiente. "Também é uma telha antiacústica e mais resistente", completa Daniel Machado, do departamento comercial da empresa. O problema é que, ainda, os tubos utilizados na produção dessas telhas não são reciclados. "É matéria virgem, tubos que vêm das fábricas por não passar por controle de qualidade", explica.
Faz-se a luz Lâmpadas fluorescentes também começam a ser alvo de preocupações dos ambientalistas. Tal como a pilha, trata-se de um material composto por metais pesados, como chumbo, alumínio, manganês, zinco e o mais tóxico deles, o mercúrio, de lenta degradação. O contato com essa substância a partir da manipulação imprudente pode causar danos como paralisia, distúrbios emocionais e cardiovasculares, quando não a morte por envenenamento. Sediada em São Paulo, a Tramppo é uma das poucas empresas a atuar com reciclagem desse produto.
Foi em 2006 que ela iniciou operações em escala comercial, após anos de pesquisas na área. A partir da utilização de um sistema de vácuo, a empresa isola o mercúrio de outros elementos como cobre, pó fosfórico e vidro, matérias-primas reaproveitadas em até 98%. A Tramppo comercializa lâmpadas novas a preço de custo aos clientes, mas recolhendo as lâmpadas usadas. O problema é que o cidadão comum não é coberto no processo, já que não existem empresas que coletem pequenas quantidades para reciclagem. À exceção de iniciativas de abrangência limitada, como a da Escola Politécnica da USP, cujo departamento de reciclagem implantou coletores específicos para lâmpadas fluorescentes em todas as unidades de seus prédios.
Aqueles pneuzinhosFonte aglutinadora de mosquitos Aedes aegypti - causadores da dengue - os pneus inutilizáveis têm sido um permanente foco de preocupação das autoridades, em vista das ondas recentes da doença. As grandes corporações do setor - Michelin, Goodyear, Pirelli e Bridgestone Firestone - juntaram forças e criaram, em 2007, a Reciclanip, órgão vinculado à Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), voltado à responsabilidade pós-consumo de pneus automobilísticos. A Reciclanip coleta pneus velhos e se responsabiliza pela entrega até as empresas de reciclagem.
O programa cobre 21 estados (os endereços dos postos de coleta podem ser vistos no site http://www.reciclanip.com.br/) e, em março, alcançou a marca de 200 milhões de unidades com destinação ambientalmente adequada. Reciclado, o pneu usado tem várias destinações: combustível alternativo para fornos industriais, matéria-prima para solado de sapatos, asfalto-borracha, tapetes para automóveis, pisos para quadras ou artigos de jardinagem.
Então agora conhecendo algumas empresas engajadas no processo de sustentabilidade, devemos fazer nossa parte, incentivarmos estas empresas para que essa lista fique cada vez maior, e uma boa forma de incentivar é comprar e cobrar resultados dessas empresas, faça a sua parte de uma maneira mais prática, em vez de ficar só assinando abaixo assinados, ponha a mão na massa.

quinta-feira, 11 de junho de 2009




ATENÇÃO


Quem me ajudar com uma postagem vai ganhar um super banco feito de pneus, o melhor texto enviado para o meu email até o dia 10/07 vai ganhar o banco da foto acima, mandem seus textos para reciklartebrasil@yahoo.com.br, participem, vai ser muito legal.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Maisa



Olha cada dia eu fico mais e mais impressionado com a competência do nosso poder público, estou me referindo ao caso da Maisa, estava vendo que agora o Ministério Público esta querendo levar o dele e está pedindo uma indenização nada modesta, algo em torno de 1 milhão (1.000.000) para o FAT: e a Maisa leva o que? Além disso, fico pensando comigo, será que esses bem feitores que estão defendendo a pobre da Maisa não caminham pelo centro da cidade, ou andam de carro? Eu passo no "centrão", carinhosamente assim por mim apelidado, e vejo situações degradantes que comparadas ao caso da Maisa, deixam a menininha na Disneylandia, crianças pedindo nos faróis para manter seu vício, adolescentes que vendem seus corpos, por trocados, crianças fora da escola para sustentar muitas das vezes pais e irmão, fora aquelas que não tem família nem lugar pra voltar no fim do dia.

Será que os promotores ou seja lá quem for que está assistindo televisão no domingo a tarde, fecha seus olhos durante a semana a caminho do trabalho? A Maisa, não discordo que precise de ajuda, mas a pena que for aplicada ao Senhor "Sílvio Santos" deveria ser aplicada aos pais, que foram os responsáveis em colocar a menina em situação constrangedora e degradante, pois eles são os responsáveis pela criança, mas voltando aos faróis, me pergunto: será que amanhã ou depois essas pessoas irão dar ajuda, pedir uma indenização por ver centenas de crianças chorando num farol qualquer ou vão dar mais uma esmola, mundo meio distorcido o qual vivemos, pois com tantas coisas muito mais graves acontecendo e todo mundo acomodado, parece que é engraçado salvar a menininha indefesa das garras infames do monstro Sílvio, e no resto do dia salvar crianças de faróis fica sem graça alguma, me dá a impressão que só quando aparece na televisão que enxergamos o problema, por isso eu peço que se juntem em um grande grito de "basta de demagogia", pois pra mim não é mais do que isso, o que os promotores estão fazendo no caso da Maisa, tem gente querendo aparecer ou tirar uma casquinha nessa situação, mas não é isso que vai me fazer desistir de cobrar, pois se a justiça julgou que é melhor afastar a menina da situação que denigre sua condição de criança, eu que não vou discordar e ainda fico esperançoso que eles comecem a enxergar coisas piores, só espero que eles quando estiverem em seus belos carros façam a mesma coisa no próximo farol que pararem. Afinal hoje estão pedindo esmola ou vendendo doces, amanhã pode ser que tentem levar o carrão ou pior, pois o carater é formado com as condições que nos cercam, e acho que muitas dessas crianças terão um mau carater no futuro, graças a nós mesmos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Bola da Vez


Toda década tem um assunto predominante, nos anos 60 foi a conquista do espaço, nos 70 as guerras e a paz mundial, nos 80 cultura e aparência, nos 90 a informática, e agora no novo milénio, me parece que é o meio ambiente e preservação.
Todos os temas tiveram algo ligado com o inconsciente coletivo, quem nunca sonhou em ser um astronauta, quem (dos mais avançadinhos na idade) nunca temeu por União soviética e Estados Unidos acabarem com o mundo, quem nunca pensou em se tornar um Gliter, Punk, uma modelo ou mesmo um grande astro da música ou mesmo invadir a pricivacidade de um banco ou ter um grande computador que pudesse fazer de tudo ou mesmo um super videogame.
Mas agora chegou a nossa vez de pensar, quando o mar vai alcançar o meu quintal, ou quando eu vou precisar comprar protetor solar fator 150 ou ir ao museu para ver animais empalhados ou árvores, agora é a hora de evitarmos isso, estava vendo que ainda é meio tímida essa ideia de preservação, é meio que um tabu para muitas pessoas, elas só ficam achando que é dever do governo, do Greenpeace ou dos outros, cuidar do nosso planeta, mas nunca se pergunta, oquê eu posso fazer para ajudar na preservação e na qualidade de vida.
Fico triste em dizer uma coisa dessas, mas sinto que estamos dando um tiro no nosso próprio pé, quando deixamos para os outros se preocuparem com os problemas ambientais, que tal deixarmos a preguiça de lado e começarmos a agir mais efetivamente.
Um primeiro passo é começarmos a ter uns pequenos costumes que podem fazer muita diferença, quando estiver em um local que tenha crianças e lixo no chão recolha o lixo de forma assintosa para que as crianças vejam, pois elas se espelham nos adultos, ou ao irmos ao mercado levarmos uma sacola ou mesmo uma mochila, a mochila, é muito pratica, pois alem de carregar as compras você ainda tem as mãos livres e assim evita de ter aquela cosseirinha no nariz que só dá quando você está cheio de sacolas e não consegue cossar, junte aquele monte de garrafas de refrigerante que você toma toda semana e procure um catador ou você mesmo leve a um ferro velho, mas uma coisa muito importante, em vez de se preocupar em reciclar diminua o consumo de produtos industrializados, e quando possível troque aquele passeio de carro por uma caminhada, vá de ónibus para o trabalho, deixe pelo menos uma vez na semana o carro em casa, eu sei que é horrível andar de ónibus mas use o bom senso, procure nas oficinas uma que ofereça a troca de óleo, onde o óleo fica armazenado naqueles tambores, alem de os tambores serem reutilizados, você economiza na embalagem, uma coisa que eu nunca entendi, porque esse óleo é mais caro, mas vale a pena eu gastar um pouquinho a mais.
E uma coisa muito importante, comente com os seus amigos e familiares as boas ações que você pratica e vê, pois assim quem sabe você influência ou mostra a eles como se deve fazer as coisas corretas, talvez você pode ser mais influente do que pensa, quando você expor suas boas ações muitos vão pensar que você é exibido, mas eu tenho certeza que você já comprou um tennis ou mesmo uma bicicleta novinha e nem se preocupou com isso, então agora que é por uma boa causa você não vai se preocupar, essa idéia de comentar vai gerar uma grande bola de neve que só vai crescer e crescer, fazendo assim uma pequena ação se multiplicar.
Tem muitas outra coisas que você pode fazer para melhorar o mundo, por exemplo, deixar um comentário aqui no meu blog, ou elogiar os esforços públicos por email ou por carta, já que em muitas vezes não adianta nada nós reclamarmos, quem sabe elogiando, os nossos governantes comecem a perceber que é com boas ações que eles vão conquistar os nossos votos, e não esqueça, faça a sua parte.
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