sexta-feira, 27 de março de 2009

O menino do Pijama Listrado


Essa sinopse foi feita pela minha amiga Renata e eu fiquei muito a fim de ler esse livro. Será o próximo da minha lista. Ele me interessou porque lembra das tristezas da segunda guerra, dos judeus e de toda aquela loucura, e sempre que eu leio sobre esse assunto, eu não consigo compreender. Pra mim parece muito lógico que ninguém é melhor que ninguém. Pense bem, o DNA do macaco tem 93% de semelhança com o nosso, então imagine a diferença entre humanos. Como pode um povo achar que é de uma raça superior se nós somos praticamente iguais?

“O livro conta a história de um menino de 9 anos chamado Bruno, que vive com seu pai, sua mãe e sua irmã em Berlin.
Sua vida era tranqüila, com seus três melhores amigos e seus avós, em sua casa movimentada de 5 andares em Berlin, a cidade movimentada.
Sua vida mudou quando seu pai tornou-se comandante e fora cuidar de um campo de concentração na Polônia, em Haja Vista.
Em Haja Vista, sua casa era pequena, de 3 andares, não se tinha o que fazer, os empregados como de costume , andavam de cabeça baixa, os soldados subordinados ao pai, passaram a freqüentar a casa como se fossem os donos. Ao redor da casa, havia uma grande cerca que separava cabanas e pessoas que se vestiam igualmente com pijamas listrados e boné listrado e os soldados que os olhavam. Bruno não entendia a situação e com a monotonia do dia-a-dia resolveu explorar a cidade, o que costumeiramente fazia em Berlin. Caminhou cerca de 2 horas até chegar à cerca que via de casa e que os separava do campo de concentração, como um explorador, queria descobrir algo até que avistou um ponto preto que se tornou uma mancha, que se tornou um menino. Começou a conversar com ele e descobriu que se chamava Shmuel. Eles começaram a conversar todos os dias sobre como era a vida de Bruno antes de vir para Haja Vista e Shmuel também conta como era a vida dele antes de vir para aquela cidade. Bruno passa a trazer escondido alimentos para Shmuel, pois este tinha semblante acinzentado e era muito magro, embora tivesse a mesma idade de Bruno. Após alguns anos, o pai de Bruno resolve que eles deviam voltar para Berlin, então Bruno conta a Shmuel que teve a idéia de passar por baixo da cerca para conhecer o campo de concentração e para ajudar a procurar o pai de Shmuel, que havia desaparecido, eles então combinam que Shmuel traria um pijama listrado para Bruno não ser reconhecido pelos soldados. Um dia, antes de Bruno voltar a Berlin, ele se encontra com Shmuel, veste o pijama e passa por baixo da cerca para ficar do mesmo lado que o amigo, eles seguem para a exploração e após muito tempo caminhando, Bruno começa a se assustar com o que vê, mas acha que tudo o que está acontecendo é normal para este lado da cerca, já que o pai dele sabe o que faz e o que é bom para estas pessoas (judeus). Não encontram o pai de Shmuel e Bruno sente vontade de ir embora, no entanto, não é possível pois são arrastados em meio a mais ou menos 100 pessoas que seguem marchando e chorando. Bruno não entende, mas acha que os estão levando para um lugar coberto pois nesse momento estava chovendo. Levam-nos para um lugar quente, fechado, apertado. Bruno diz a Shmuel que ele é seu amigo para sempre e aguarda a chuva passar. Ouviu-se um grande barulho.
Nunca mais Bruno foi visto.
Leiam o livro.”
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