segunda-feira, 23 de março de 2009

Insubstituível


Estava vendo meus email, e um camarada me mandou uma mensagem muito interessante, uma grande fonte de debate e reflexão, então resolvi publica-la pois mesmo não concordando muito com a ideia achei muito sadio o tema, ele dizia que nós para as empresas, somos meras peças fáceis de se repor ou de substituir quando não somos mais eficazes e produtivos, e as empresas são oque para nós, eu sou vinculado a uma empresa a pouco menos de um ano, e trabalhei quatro longos anos em uma grande empresa, e vi muita gente boa ir embora e outras boas entrarem, presenciei cenas de humilhação com pessoas que depois eu refletia, será que ele precisa disso, mas lendo o texto enviado por esse meu camarada, percebi que agimos de igual maneira com as empresas, mas só criticamos as empresas quando vemos o absurdo vindo delas, e quando vindos de nós mesmos ficamos quietinhos.
Mas quando vocês lerem o texto que colocarei na integra após minha posição a respeito do assunto, espero ter outras colocações que tenham o papel de me fazer mudar de ideia a respeito da causa aqui levantada, o texto pergunta se somos substituíveis, se o modelo que rege as praticas profissionais consegue captar o melhor do indivíduo, ou se somos uma peça de um grande quebra cabeça, que sem a nossa presença fica um furo na paisagem, e assim o resultado não fica tão maravilhoso , eu não sei dizer, mas sei que na nossa natureza sempre existiu injustiças e na carreira profissional não será diferente, por isso eu penso que devemos ser insubstituíveis aos que nos são insubstituíveis.


MERECE UMA BOA REFLEXÃO...

Será mesmo que você é substituível?
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como? - O encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso...
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra?
Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge
Amado? Pelé? Paul Newman? Albert Einstein? Picasso? Zico?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis obsessivo... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente / coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas´ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Quando o Zacarias dos Trapalhões faleceu, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
" Estamos todos muitos tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... Com toda certeza ninguém te substituirá.
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